A CBB Precisa Ter Liderança Harmônica.

Há tempos que não tenho nenhuma relação com a Confederação Brasileira de Basquete (CBB). O espirito permanentemente belicoso da direção da entidade afastou muita gente da Confederação. E isso é péssimo. Pessoas que poderiam ajudar bastante o reerguimento da modalidade, sobretudo o feminino. Isto posto, não tenho ideia das razões interna corporis que implicaram a saída do técnico Gustavo de Conti da seleção brasileira masculina. Portanto, minhas observações são baseadas nas minhas percepções.

Às vésperas de um pré olímpico, inclino-me a crer que a mudança de técnico é uma ruptura desnecessária. Gustavinho é um excelente técnico. E mostrou ser profissional de caráter, ao não aceitar a intromissão da diretoria em sua comissão técnica. Quem decide se o auxiliar é bom é o técnico. Diretor, claro, tem o poder de contratar e demitir. E o comandante técnico tem a prerrogativa de não aceitar.

Se o diretor da CBB está aí para atrapalhar o basquete, como vem fazendo recorrentemente, os jogadores terão missão ainda mais difícil, para classificar o Brasil para os Jogos Olímpicos de Paris. Terão que superar as trapalhadas do diretor e os adversários dentro da quadra.

Reitero o que já escrevi, que se o basquete brasileiro passar em branco novamente em Jogos Olímpicos, a modalidade estará passando por uma das sua crises mais graves, no que se refere às seleções nacionais.

Enfatizo, novamente, que enquanto a CBB derrapa, a Liga dos Clubes vai muito bem, promovendo bons campeonatos, com público, patrocinadores, televisão e audiência.

No ano que vem haverá eleição na CBB. Será o momento de renovar, novas pessoas assumirem o comando, gente equilibrada, que trabalhe e que seja um exemplo de liderança harmônica, que faça as pazes com a comunidade do basquete.

Será uma tarefa difícil, de reerguer a CBB. Mas possível.

Categorias olimpismo

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