Há poucos dias escrevi sobre a Confederação Brasileira de Basquete (CBB). O artigo teve enorme repercussão. Um número muito alto de acessos ao Blog. Também circulou fortemente pelas redes sociais. Então, volto ao tema.
Apesar da boa geração do nosso basquete feminino e do excelente técnico José Neto, a equipe não se classificou para os Jogos Olímpicos de Tokyo. Uma pena! A equipe masculina ainda disputará o pré olímpico. Tem um caminho difícil, mas possível. As equipes do 3 x 3 ainda têm alguma chance. Vamos supor, por hipótese, que a CBB não classifique nenhuma de suas equipes para Tokyo. Pelas regras atualmente em vigor dos repasses dos recursos da Lei Piva para Confederações, a CBB ficaria muito mal classificada. Uma Confederação sem participação Olímpica e com resultados fracos em campeonatos mundiais, colocariam o basquete entre as Confederações com direito a menos recursos. Seria uma pena. Uma Confederação que já enfrenta sérias dificuldades financeiras, poderia se agravar. E isso seria muito prejudicial às seleções da modalidade. O Campeonato Brasileiro de Clubes não seria afetado, uma vez que é organizado pela Liga e não depende da CBB para nada. É um sucesso de público e mídia.
Temos que torcer muito para que a equipe masculina de basquete obtenha a vaga para Tokyo. É uma geração boa e que merece estar lá.
Outra alternativa para a CBB é a aprovação do Projeto de Lei 2824, que lhe voltaria a dar as certidões negativas necessárias para que o BRB (banco estatal de Brasília), finalmente, patrocine a entidade. Aliás, pelo que lí, a promessa de patrocínio do BRB à CBB foi crucial para definir o voto da entidade na eleição do Comitê Olímpico do Brasil.
Enquanto isso não ocorre, a Liga dos Clubes vai mantendo o Campeonato Brasileiro e vivo esse esporte maravilhoso e vitorioso.
Alberto Murray Olímpico 