Luiz Lima, Secretário Nacional de Esporte de Alto Rendimento.

Luiz Lima foi um grande nadador brasileiro, atleta olímpico. Eu o conhecia por seus feitos no esporte. Na semana passada tive, pela primeira vez, a chance de vê-lo falar e expor suas ideias sobre o esporte. Como Secretário Nacional de Alto Rendimento, Luiz Lima tem tudo para ser tão grande e competente como foi nas piscinas.

Foi na entrega do prêmio Sou Do Esporte, em São Paulo, que ví Luiz Lima, na qualidade de Secretário Nacional, expor seu pensamento sobre políticas de esporte para o país. O Secretário defendeu claramente a democratização das entidades desportivas que administram o deporto brasileiro, a renovação de dirigentes, a gestão transparente e o apoio à base, para massificar o esporte.

Um fato, em particular, chamou minha atenção, na fala do Luiz Lima. Contou que na época dos Jogos Panamericanos do Rio, em 2.007, foi ministrar uma aula de educação física em uma escola pública do Rio. Havia uma cratera no meio da quadra, o que tornava impossível dar aquela aula. Foi perguntado o que achava do fato de o Rio de Janeiro sediar os Jogos Panamericanos. Ao dizer que era contrário, foi criticado por alguns, chamado de antipatriota. A resposta do Luiz, atleta e professor de educação física foi clara, direta e coerente, como é próprio dos esportistas de bem: “Como se poder fazer Jogos Panamericanos no Rio e gastar fortunas se as escolas públicas não têm sequer quadras esportivas em condições de bom uso?”  E costuma dizer o Secretário: “Realizar esse grandes eventos esportivos no Brasil é como aquele pai que dá uma baita festa de quinze anos para a filha e no dia seguinte não tem dinheiro para comprar o almoço.”

Luiz Lima é uma das boas coisas que surgiram na administração do desporto brasileiro.

Categorias olimpismo

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