Audiência Pública Com Aldo Rebelo Na Câmara Federal.

Assisti à audiência pública com o Ministro do Esporte, Aldo Rebelo, na Câmara Federal. Apesar de muito educado no trato, mais uma vez Rebelo deixou claro que o Ministério do Esporte não tem uma política de Estado para o setor. As principais ações do Ministério referem-se à organização dos grandes eventos. Quase nada se fala sobre mecanismos de massificação do esporte, de levar a sua prática às escolas públicas. Definitivamente, o esporte para todos é uma questão que não faz parte da pauta principal do Ministério.

A fala inicial do Ministro, que durou cerca de vinte minutos, foi recheada de chavões e frases feitas.

Também ficou patente que ao contrário de ser um órgão formulador e executor de políticas públicas para o esporte, o Ministério é um mero órgão repassador de dinheiro, que não exige o cumprimento dessas políticas públicas, justamente porque não as tem. E eu acho um absurdo, em um país carente de tanta coisa, incluindo o esporte na base, que o governo federal invista maciçamente no alto rendimento. Muito dinheiro é transferido do orçamento da União Federal para o esporte de alta performance, em detrimento do esporte escolar, educacional.

Há alguns Deputados, muito poucos, que fazem perguntas ou colocações pertinentes. Mas as respostas do Ministro ficam no ar, tudo muito superficial. Incomoda-me que a cada pergunta os Deputados, mesmo aqueles que falam coisas pertinentes, passem muito tempo “rasgando seda”. Deveriam ir direto ao ponto.

Quem realmente dá o tom e merece estar na presidência dessa Comissão de Turismo e Esporte é o Deputado Romário. Ele foi muito claro, objetivo e fez ao Ministro Aldo as perguntas e considerações que inquietam o povo brasileiro, tais como custos abusivos das instalações esportivas, sua utilização pós Copa e Olimpíada e enfatizando que é um contrasenso gastar tanto dinheiro com tais instalações em um País que ainda tem enormes carências sociais.

Os Parlamentares precisam entender que há muito mais esporte além de Copa e Olimpíada. E que se is investimentos forem bem feitos, na base, os frutos olímpicos certamente serão colhidos futuramente.

De hoje até 2.016 não há bolsa pódium que dê jeito.

Categorias olimpismo

Um comentário em “Audiência Pública Com Aldo Rebelo Na Câmara Federal.

  1. MEDAM (Movimento em Defesa das Artes Marciais)
    Caros companheiros trabalhadores das Artes Marciais (Instrutores, Professores e mestres marciais), crescem em todo Brasil a luta dos professores de Artes Marciais contra o enquadramento das Artes Marciais como atividade especifica do profissional de educação física regido pela lei de nº 9696/98 e que só depois de quatro anos no CONFEF Nº 046/2002 fez esse enquadramento da nossa atividade profissional em sua resolução final. O que nos colocou como uma das atividades a serem fiscalizada pelos conselhos de educação física.
    Num primeiro momento muitos professores por falta de um maior aprofundamento no debate acharam que essa resolução seria boa para a nossa categoria. Os conselhos como forma de amenizar o confronto com a nossa categoria propuseram a todos os professores de Artes Marciais que já davam aulas da nossa atividade até a data da existência da lei 9696/98, que fizessem um curso promovido pelos CREfs chamado de provisionado para poderem continuar exercendo suas atividades (pois alegavam que nós não possuíamos conhecimentos científicos para darmos aulas de Artes Marciais) e que a partir daquele momento as próximas gerações de professores de Artes Marciais teriam que fazer o curso de educação física.
    As Artes Marciais surgiram bem antes do surgimento das universidades e possuem metodologia pedagógica, conhecimento e habilidades específicas construídas sobre muito esforço e pesquisa de observação baseada muitas vezes nos movimentos da natureza e dos animais e que foram se aperfeiçoando a centenas de anos até chegar aos dias atuais. Onde se formou várias formas de graduação e sistematização na preparação dos praticantes das diversas Artes Marciais existentes no mundo.
    Para adquirir uma formação completa até chegar à posição de professor em uma determinada Arte Marcial o praticante passa de 5 a 6 anos (dependendo da arte Marcial) aprendendo a filosofia, a história e a sequencia da metodologia didática dos movimentos da Arte que pratica até chegar depois de muito esforço e disciplina a posição de professor. Esse professor graduado pelo seu mestre (após exame feito de forma rigorosa ) passa a fazer parte filiando-se a uma liga, federação ou confederação da Arte Marcial que o válida como profissional passando a ser o órgão legitimo de fiscalização de sua atuação profissional.Se todo esse conhecimento humano construído ao longo de centenas de anos for resumido a apenas um curso promovido pelos CREfs ou a algumas cadeiras teóricas de seis meses nas faculdades de educação física. Com certeza num primeiro momento e aos poucos a qualidade de ensinamento das Artes Marciais cairá bastante e podemos afirmar de forma não profética com passar dos anos o numero de professores de Artes Marciais será minimamente pequeno o que levará a completa destruição de uma atividade humana que tanto contribuiu e contribui para o bem estar social e cultural de jovens, adultos pelo mundo a fora inclusive ajudando na formação de um bom comportamento em sociedade evitando drogas e outros comportamentos humanos negativos o que fortalece a formação de caráter de muitas pessoas em todas as partes do mundo.
    Agora a pergunta que deixamos para reflexão para aqueles que fazem educação física e que nunca praticaram ou aprenderam com um professor de Arte Marcial o conhecimento especifico de uma determinada Arte Marcial se ele acredita que tem competência de assumir a responsabilidade de ministrar aulas de Arte marcial só com um pequeno conhecimento teórico passado em uma ou outra cadeira acadêmica substituindo um professor faixa preta (profissional) de Arte Marcial?
    Não temos nada pessoal contra os Conselhos de educação física mais temos o direito histórico e profissional de não aceitarmos essa lógica imposta de forma equivocada e que pode levar a extinção das Artes Marciais.
    Portanto, convocamos a todos os alunos, instrutores, professores e mestres com ou sem o curso provisionado; fazendo ou não educação física a abraçarem essa luta em defesa da autonomia, independência e direito histórico de sermos livres do enquadramento e supervisão dos Conselhos de educação.
    Divulguem esse manifesto e procurem se informar das diversas conquistas jurídicas e das mobilizações que estão acontecendo em todo Brasil pelo resgate da nossa liberdade de atuarmos seguindo as nossas tradições metodológicas de ensino.
    A luta continua e quem realmente é das Artes Marciais venha fortalecer o MEDAM.
    Assinado por:
    Todos aqueles que estão do lado da nossa luta.
    RUMO A FORMAÇÃO DO NOSSO SINDICATO.
    OBS: Quanto mais divulgarmos esse manifesto para todas as Federações, Ligas, ,Associações e entidades diversas, mais pessoas estarão do lado de nossa luta..

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