Imaginem que sua empresa está selcionando uma pessoa para ocupar determinado cargo. Você recebe quatro curricula vitae. Um deles não preenche, absolutamente, as condições essenciais para o emprego. A política de sua empresa obriga-o a entrevistar os quatro candidatos.
Ao entrevistar o candidato sem chances, Você não gasta muito tempo com ele. É atencioso e faz meia dúzia de perguntas triviais, com cordialidade, a fim de não desapontá-lo. Ao despedir-se do pretendente ao emprego, por educação, cumprimenta-o efusivamente e deseja-lhe boa sorte. Justamente por saber que esse estará fora do páreo.
Já os outros três candidatos são todos excelentes. Cada qual está apto a assumir a tarefa. A decisão é dura. Não lhe será fácil escolher o melhor. Então Você desfere, a cada um deles, uma bateria de perguntas para que o comitê de seleção possa ter o maior número possível de informações e tomar a decisão acertada.
Um desses três será o escolhido porque é melhor. Sua empresa não adota o regime de quotas. Contrata o mais competente para a função, não interessando o sexo, idade, condição social, credo religioso, cor, ou local de origem do candidato.
Transfiram isso para o cenário olímpico e terão o contexto das recentes apresentações havidas em Lausanne, pelas Cidades candidatas às Olimpíadas de 2.016.
Esta história de quotas é também muito parecido com algumas escolhas feitas pela Confederação Brasileira de Triathlon. Fazem o sistema de pontuação onde tem um ranking que infelizmente não tem a participação dos melhores dos melhores do brasil e sim produto de fábrica.
Espero que o cenário Olímipico no Brasil saída da toca e se profissionalise, caso contrário não teremos mais credibilidade no esporte.
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Gostei muito deste artigo. Mostra claramente o que realmente funciona o esquema de escolha no sistema. Deixa claro como o cenário olímpico. Parabéns!!
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