A Sobrevivência do Basquete de Seleções.

Lamentei muito que o basquete feminino tenha ficado, novamente, fora dos Jogos Olímpicos. Agora temos que torcer para o time masculino. Jogará um pré-olímpico muito difícil. Mas tem time para se classificar.

Temos que torcer muito para o basquete masculino ir aos Jogos Olímpicos. Se o time malograr, serão dois ciclos Olímpicos em que a modalidade estará fora do mais relevante certame esportivo. E isso é péssimo para a massificação do basquete e para a sua imagem dentro do país e no exterior. Pelas regras estabelecidas pelo COB para divisão dos recursos da Lei Piva, os resultados internacionais inexistentes do basquete, jogam a modalidade entre aquelas que recebem menos dinheiro. Hoje, o basquete já está assim. Se não for a Paris, a situação ficará pior.

Já escrevi que o espírito permanente de beligerância e a capacidade de brigar com todos, por parte da Confederação Brasileira de Basquete, atrapalha muito a modalidade. Essas pessoas precisam estar fora da administração do basquete. A Confederação, agindo dessa maneira, afasta de si pessoas que poderiam colaborar a tirar o basquete do buraco. Se o time masculino não for a Paris, o basquete de seleções do Brasil e Confederações estarão mergulhados em uma crise gravíssima, que não se vê há pelo menor cinquenta anos.

O basquete brasileiro de seleções não pode contentar-se em vencer torneios sul-americanos. Isso é muito pouco.

Mais uma vez, reitero que quem mantém nosso basquete vivo é a LNB, a liga dos Clubes, que há muito tempo faz campeonatos vibrantes, com público, patrocinadores, transmissões ao vivo pela televisão e auto sustentáveis.

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