A Alternância de Poder No Comitê Olímpico Dos Estados Unidos.

O Comitê Olímpico dos Estados Unidos, o USOC é o mais poderoso do mundo, esportiva e politicamente, conseguindo concessões do COI que nenhum outro sequer sonha em obter.

Pois bem, o USOC tem a salutar tradição de alternar seus presidentes, como é normal em qualquer ambiente democrático.

De 1.995 até hoje o USOC teve seis presidentes, conforme informações que recebi por escrito do próprio órgão. São eles:

– LeRoy T. Walker;
– William J. Hybl;
– Marty Mankayer;
– William C. Marty;
– Peter Victor Ueberroth; e
– Lawrence R. Probst, III.

Nuzman, que está na presidência do Comitê Olímpico Brasileiro desde 1.995, justifica publicamente que é necessário que um cartola fique por muito tempo no cargo para ganhar respeito, credibilidade e ficar conhecido, para o bem do esporte do país.

Na falta de outra bobagem, Nuzman usa esse argumento débil, como se nós todos fossemos tontos em acreditar que quanto mais ele ficar no COB melhor será para o olimpismo do Brasil.

O USOC prima pela excelência e, apesar de não receber dinheiro público, também faz questão de ser transparente em seus contratos privados de patrocínio. Toda vez que houve suspeita de falta de transparência nos negócios do USOC, seus presidentes e CEOs contratados sairam. No Brasil, em que o COB é sustentado com dinheiro federal, os contratos não são publicados e não sabemos quanto os brasileiros pagam de salários para os altos executivos, ou para consultores externos sabidamente caríssimos, como Steve Roush e Sue Campbell.

E para complementar a lambança, não há alternância de poder no comando do COB.

As diferenças entre os Comitês Olímpicos dos EUA e do Brasil mostram como a nossa patota olímpica é atrasada e, por isso, os resultados obtidos são muito aquém do que se poderia ter.

Categorias olimpismo

3 comentários em “A Alternância de Poder No Comitê Olímpico Dos Estados Unidos.

  1. Nuzman causou e está causando um enorme prejuízo ao esporte brasileiro! E o pior é que quando ele se for, terão pessoas que ainda irão perpetua-lo em uma estatua de bronze.

    Só Brasil que um mau-gestor-Nuzman recebe recursos públicos e utiliza para perpetuar no poder – SEM QUALQUER TRANSPARENCIA É CLARO.

    Ah, lei da transparencia, princípios da administração pública? Isso não serve para esta patota.

    A esperança é que o tempo (vá em paz) termine com isso….pois o tempo é o melhor remédio!

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  2. Isto sim que é “Bode velho cuidando do milho”
    não tem cabimento!!!! fora Nuzman!!!!!

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  3. O defeito mais bem escondido do Nuzman é o bairrismo.

    Se depender da vontade dele, São Paulo nunca mais sediará um Panamericano, quanto mais uma Olimpíada. Seu próximo passo será o lançamento da candidatura do Rio aos jogos de inverno, com neve de verdade cobrindo as areias climatizadas de Copacabana.

    Dinheiro compra tudo.

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