albertomurray1 comentário em Informações Sobre O Projeto De Lei Que Veda Reeleições Para Entidades Desportivas Que Recebem Dinheiro Público.

Informações Sobre O Projeto De Lei Que Veda Reeleições Para Entidades Desportivas Que Recebem Dinheiro Público.

LOC- A REPÓRTER IDHELENE MACEDO, JORNALISTA DA RÁDIO CÂMARA, TEM DETALHES SOBRE A PROPOSTA.
IDHELENE MACEDO: ENTIDADES ESPORTIVAS QUE RECEBEM RECURSOS PÚBLICOS PODERÃO TER APENAS UMA ÚNICA REELEIÇÃO DE SEUS DIRIGENTES. A MEDIDA ESTÁ PREVISTA NO PROJETO (PL 4397/09) DO DEPUTADO MAGELA (PT/DF), APROVADO COM ALTERAÇÕES NA COMISSÃO DE TURISMO E DESPORTO DA CÂMARA. ALÉM DE IMPOR O LIMITE DE UMA ÚNICA REELEIÇÃO PARA DIRIGENTE ELEITO DE CONFEDERAÇÕES, FEDERAÇÕES E CLUBES ESPORTIVOS QUE RECEBAM DINHEIRO PÚBLICO, O TEXTO APROVADO TAMBÉM TORNA INELEGÍVEIS, NA SUCESSÃO DO DIRIGENTE, O CÔNJUGE E PARENTES ATÉ O SEGUNDO GRAU, INCLUSIVE PARENTESCO POR ADOÇÃO. RELATOR NA COMISSÃO DE TURISMO E DESPORTO, O DEPUTADO JOSÉ ROCHA (PR-BA) DESTACOU EM SEU PARECER QUE A PROPOSTA ORIGINAL NÃO MENCIONAVA QUE A ENTIDADE DEVERIA RECEBER RECURSOS PÚBLICOS PARA SER OBRIGADA A OBEDECER A REGRA DA REELEIÇÃO ÚNICA. ELE ALTEROU O TEXTO PORQUE A CONSTITUIÇÃO CONSIDERA AUTÔNOMAS AS ENTIDADES PRIVADAS COMO A CBF E CLUBES DE FUTEBOL E, SENDO ASSIM, UMA LEI ORDINÁRIA NÃO PODE INTERFERIR NA ELEIÇÃO DE SEUS DIRIGENTES. O RELATOR JOSÉ ROCHA EXPLICA QUE OS CLUBES DE FUTEBOL QUE PARTICIPAM DO TIMEMANIA OU RECEBEM PATROCÍNIO DE EMPRESAS PÚBLICAS, POR EXEMPLO, DEVERÃO SE SUBMETER À REELEIÇÃO ÚNICA.
JOSÉ ROCHA: COMO TODOS ESSES CLUBES TÊM A QUESTÃO DA TIMEMANIA, QUE É RECURSO PÚBLICO, E AS ENTIDADES DE ESPORTE DE ALTO RENDIMENTO, AS FEDERAÇÕES E CONFEDERAÇÕES QUE TAMBÉM RECEBEM RECURSOS DA LEI AGNELO/PIVA, TODAS ESSAS ENTIDADES ESTÃO AÍ DENTRO DESSE PROJETO DE NÃO REELEIÇÃO POR MAIS DE UM MANDATO.
IDHELENE MACEDO: PARA O DEPUTADO POPÓ (PRB/BA) A MEDIDA É BEM VINDA.
ACELINO POPÓ: LÁ NA BAHIA TEM UM PRESIDENTE DA FEDERAÇÃO DE BOXE, SÓ PARA VOCÊ TER UMA IDEIA, TEM 20 ANOS NO CARGO E NÃO DEIXA NINGUÉM (ASSUMIR). CONTROLA TUDO. EU CONCORDO, SE QUISER UM APOIO MEU NO PROJETO, EU ESTOU AÍ PARA AJUDAR TAMBÉM, MAS EU CONCORDO COM DOIS MANDATOS: UM DE 4 ANOS E MAIS 4 ANOS.
IDHELENE MACEDO: A REELEIÇÃO ÚNICA DE DIRIGENTES ESPORTIVOS AGUARDA VOTAÇÃO NA COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA DA CÂMARA E, DEPOIS, SEGUE PARA ANÁLISE NO SENADO. DE BRASÍLIA, IDHELENE MACEDO.

Publicado por albertomurray

Meu nome é Alberto Murray Neto. Nasci em São Paulo, em 18 de novembro de 1.965. Fiz os cursos primário, ginásio e colegial no Colégio Santo Américo. Sou Advogado militante, formado pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, Largo de São Francisco. Pós Graduado pela Faculdade de Direito da Universidade de Toronto, Ontario, no Canadá. Trabalhei como Advogado estrangeiro em duas importantes Firmas de Advocacia em Toronto, Lang Michener e Torys. Sou sócio do Escritório Murray - Advogados (www.murray.com.br). Atuo na área do direito empresarial. Tenho constado em várias relações de publicações nacionais e estrangeiras dentre os mais renomados advogados empresariais do Brasil. Minha vida esportiva, olímpica, começou muito cedo. Influenciado por meu avô materno, Major Sylvio de Magalhães Padilha (www.sylviodemagalhaespadilha.com.br), dos maiores nomes do Olimpismo mundial como atleta e dirigente, joguei basquete pelo time do Santo Américo. Em seguida, fui Atleta do Esporte Clube Pinheiros, na época em que Clube possuía a melhor equipe de atletismo do Brasil, liderada por João Carlos de Oliveira. Ganhavamos tudo, do mirim ao adulto. Mais do que praticar esportes, aprendi a reverenciar os valores do Olimpismo e entender o esporte como um elemento essencial para a formação da pessoa, física e moralmente. Não se constrói uma nação sem uma política de base que proporcione a massificação do esporte, desde o primário, até a Universidade, passando pelos clubes (centros formadores de atletas) e pelas forças armadas. Ou seja, sem envolver todos os segmentos da sociedade. Há coisas que só o esporte ensina. E que só quem já o vivenciou é capaz de compreender. Formei-me em Estudos Olímpicos pela Academia Olímpica Internacional, em Olympia, Grécia, em 1.994. Estive presente a todas as edições de Jogos Olímpicos desde 1.972. Costumo, proferir conferências sobre temas relacionados aos Jogos Olímpicos e ao esporte, assim como escrever artigos. Sou Diretor da Organização Não Governamental Sylvio de Magalhães Padilha ("ONG Symap - www.symap.org.br), que estimula a divulgação dos ideais olímpicos, dá iniciação esportiva e formação olímpica à crianças de Paraisópolis e luta por um esporte ético no Brasil. Árbitro da Corte Arbitral do Sport, instância máxima da jurisdição desportiva mundial, localizada em Lausanne, na Suíça, de 2.007 a 2.011. Membro do Comitê Olímpico Brasileiro de 1.996 até 2.008. Fui um Membro crítico desse Comitê, na época presidido por Carlos Arthur Nuzman, não temendo expor, de maneira clara, minhas idéias sobre aquilo que me desagradava. Ou, eventualmente, sobre o que me agradava. (em final de 2.008 fui retirado do Comitê Olímpico Brasileiro, por Carlos Nuzman. justamente por minhas posturas de oposição, do que muito me orgulho. Em outubro de 2.017 Carlos Nuzman foi preso temporariamente por determinação da Justiça Federal e, ato contínuo, foi suspenso pelo Comitê Olímpico Internacional, renunciou a todos os seus postos no Movimento Olímpico do Brasil. Acredito que meu trabalho pela moralização do esporte contribuiu muito para o fim da era Nuzman. Fui Secretário Geral e Vice-Presidente da Associação Atlética Acadêmica XI de Agosto, da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo. Também atuei como diretor de basquete masculino e posteriormente membro da diretoria executiva da Federação Universitária Paulista de Esportes ("FUPE"). Fui diretor administrativo e secretário geral da Federação Paulista de Desportos Aquáticos. Fui membro do Tribunal de Justiça Desportiva da Federação Paulista de Atletismo. Sou membro do Panathlon Club de São Paulo. Já corri seis Maratonas. Em 24 de março de 2.018, com muita honra, fui eleito, como o candidato mais votado, membro do Conselho de Ética do Comitê Olímpico do Brasil e escolhido por meus excelentes Pares como seu primeiro Presidente. Fiquei no cargo até janeiro de 2.020. Tenho muito orgulho em seguir lutando pela reconstrução do Movimento Olímpico do meu país. A intenção ao criar este blog, é expor, comentar, debater, divulgar questões sérias que tratam do esporte no Brasil.

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Um comentário em “Informações Sobre O Projeto De Lei Que Veda Reeleições Para Entidades Desportivas Que Recebem Dinheiro Público.”

  1. Celso agosto 30, 2012 — 12:37 am

    Dois mandatos de 4 anos é suficiente para se fazer um bom trabalho. Pelo motivo da obrigatoriedade do amadorismo para dirigentes esportivos regido por lei no Brasil, isso faz com que todos trabalhem em tempo parcial, e como amadores na primeira eleição pelo período de 4 anos , faz com que seja um aprendizado, o segundo período é onde ele consegue realizar alguma coisa interessante, mas ESTE NAO É O PROBLEMA DO ESPORTE BRASILEIRO, é interessante mas nao vai mudar nada.
    O problema do esporte é de base, é de falta de mentalidade , é de falta de política esportiva, todo o resto é consequência. Fica bem mais fácil a todos arrumarem uma desculpa simples como essa e fazer todo esse carnaval como se tivessem descoberto a pólvora sem fumaça !

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