As Trapalhadas da CBB – Basquete

Tenho escrito neste espaço sobre as trapalhadas da Confederação Brasileira de Basquete. Uma gestão que entrou cheia de “marra”, com ares de entes superiores, que iriam lançar o basquete do Brasil a um patamar antes nunca visto.

Trata-se de uma gestão honesta. Mas rigorosamente incompetente no que se refere à gestão. Esse meu pensamento é compartilhado por personalidades marcantes e respeitadas nessa linda modalidade.

Já escrevi sobre o espírito permanentemente belicoso da atual CBB, que empreende energias diárias em fustigar (por mero ciúme) a excelente Liga de Basquete (LBN). Enquanto a Liga faz um campeonato brasileiro que enche ginásios, organizado, com patrocinadores e transmissão ao vivo pela televisão, a CBB teria fechado as portas, não houvese o Comitê Olímpico Brasileiro feito providencial socorro financeiro.

A CBB atual passou a se contentar em ganhar torneios sulamericanos. Seus resultados internacionais, nesses oito anos, foram tão fracos, que colocou o basquete no fim da lista entre os esportes que recebem transferências de recursos do COB.

Também já expressei que será muito importante para o basquete do Brasil estar presente aos Jogos Olímpicos de Paris 2024. O pré-olímpico se aproxima. É uma geração talentosa, que merece estar em Paris.

Se, por desventura, o basquete do Brasil estiver do fora de Paris 2024, a atual gestão da CBB terá conseguido uma proeza: passar dois ciclos olímpicos inteiros sem a presença do Brasil nos jogos. Isso poderá mergulhar essa modalidade na sua maior crise.

Seja como for, este grupo que assumiu a CBB haverá de ter grandeza de espírito para assumir suas fraquezas, reconhecer que fracassou e abrir espaço para gente nova.

Categorias olimpismo

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