Arrogância, Vaidade e Descaso.

Lamentável a entrevista que Carlos Arthur Nuzman deu hoje ao Diário Lance e repercutida pelos portais UOL, IG e outros. Ele diz que permanece no COB porque não há gente qualificada para sucedê-lo.

A declaração é um misto de arrogância, vaidade e descaso. Nuzman deve ter perdido a medida exata das coisas. Em um país de duzentos milhões de habitantes afirma que não existe ninguém melhor do que ele.

Isso é o próprio Nuzman quem acha. Seria muito bom se ele pusesse essa sua certeza a prova. Deveria o Comitê Olímpico Brasileiro convocar uma ampla consulta à comunidade esportiva e, pelo voto secreto, deixar que se msnifestasse livremente se Nuzman deveria continuar. Ao afirmar essa barbaridade, Nuzman também esculhamba com seus próprios assessores e estafetas. Segundo o Pajé Olímpico, nenhum deles tem tarimba para exercer cargo tão importante.

Declarações desse tipo partidas de alguém que exerce algum tipo de poder são muito perigosas. Há exemplos e exemplos de tiranos que também achavam isso de si próprios. E que levaram a humanidade a catástrofes de péssimas recordações.

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8 comentários em “Arrogância, Vaidade e Descaso.

  1. E’ lamentavel Alberto, mas parece que, nesse pais, as desculpas que esse tipo de gente da pra justificar o injustificavel sao um deboche intencional, tipico de quem ri porque sabe que ninguem vai tomar atitude alguma pra reverter a situacao. Bem ao estilo daquele deputado, o Joao Alves (se eu nao me engano) que numa dessas varias CPIs justificou a fortuna acumulada ao fato de Deus te-lo ajudado a ganhar na loteria…

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  2. Nilson Duarte Monteiro fevereiro 6, 2012 — 5:18 pm

    Alberto,

    Temos que dar um desconto para o Nuzman, ele é doente.

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  3. Marcelo Mercante Savastano fevereiro 6, 2012 — 7:09 pm

    Lamentável mesmo, caro Alberto.
    E ainda vejamos que o poder que ele exerce é o mais importante do esporte nacional! Realmente muito perigosa essa postura.
    Eu insisto e continuo batalhando (não desistirei até as coisas começarem a mudar) no seguinte sentido no que diz respeito às entidades sem fins lucrativos: remuneração (oficial, em folha de pagamento mesmo) de dirigentes, critérios democráticos de eleições e todos os demais itens que assegurem a sua transparência, lisura e seriedade.
    Caso contrário, acredito que nada vai mudar.
    Um grande abraço a você, admirando como de costume as suas manifestações,
    Marcelo Mercante Savastano

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  4. Nem Alberto Roberto chegaria aos pés deste Deus do Olimpo.

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  5. a prepotência desse “gestor” não me assusta mais. Estranho seria se ele falasse que haveria alguém tão (in)capacitada como ele

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  6. Concordo 100% com o comentário do Marcelo acima, este sim seria um inicio de se levar a serio o esporte, e nao como agora que dirigentes sao amadores por lei!! O segundo passo seria o MEsporte e MEducacao fazerem a coisa certa que é levarem a serio a Educação Esportiva nas escolas de base, depois de fizerem isto, aí estaremos no caminho correto.

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  7. Marcelo Mercante Savastano fevereiro 8, 2012 — 1:10 pm

    Não há duvidas sobre a necessidade do esporte na escola, Carlos – inclusive, há pouco tempo, conversei um pouco sobre o assunto com o Alberto.
    Quem sabe, em algum momento, todos os que possuem esse pensamento sobre o esporte possam se unir e lutar por uma grande mudança.

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  8. Em 100% dos casos em que alguém emitiu uma declaração como esta, isto foi o indicativo do inicio do fim. Acho que nao dura muito por lá nao.

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