Todas as homenagens Olímpicas ao campeão Isaquias Queiróz. Remou seu caiaque com autoridade de melhor do mundo, do início ao fim.
Isaquías é a prova de que o Brasil é capaz de produzir talentos em todas as modalidades. Isso somente é possível em países como o nosso, com grande extensão territorial, miscigenado, culturalmente diverso, enfim, com todos os ingredientes para todo tipo de esporte. Quem diria, alguns anos atrás que, hoje, o Brasil seria uma potência na Canoagem?
Isaquías e tantos outros bons canoístas brasileiros foram descobertos remando nos rios da cidade baiana de Ubaitaba. Talentosos, começaram a ser burilados até que o genial Jesus Morlan fez deles verdadeiras pedras preciosas.
Jesus Morlan, o técnico que preparou essa geração, morto recentemente, merece todas as homenagens.
Também não pode ser esquecido o presidente da Confederação Brasileira de Canoagem, João Tomasini Júnior, que nos deixou há pouco tempo, vítima da pandemia do coronavírus. Tomasini também tem papel importante nas conquistas da Canoagem.
O Brasil não é, e está longe de ser, uma potencia da canoagem.
O Brasil têm isso sim é um atleta fora série daqueles que só surgem a cada 20 – 30 anos no Brasil (como é o caso do Guga, da Hortência, do Joaquim Cruz entre outros) por mera obra do acaso e não fruto de um programa esportivo-educacional.
A prova disso é que para estes Jogos de Tóquio o Brasil classificou apenas 3 canoístas, sendo que nenhum no naipe feminino.
Aliás, isso ficará mais do que constatado no Mundial de Canoagem que se realizará na Dinamarca, em setembro, e o Isaquias não participará, pois ganhou férias de 5 meses.
Ou seja… vamos literalmente fazer água nesse Mundial da Dinamarca.
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