A história do Movimento Olímpico é riquíssima. Existem registros de que cerca de 2.500 anos antes de Cristo competições esportivas já era realizadas no solo sagrado de Olympia, em homenagem a Zeus. A partir de 776 antes de Cristo os vencedores passaram a ser registrados.
Esses certames esportivos, em que os povos interrompiam as guerras para celebrar a paz, duraram até 393 antes de Cristo, quando o Imperador Teodósio, convertido ao Cristianismo, proibiu todas as festas pagãs, inclusive os Jogos Olímpicos. Interesses religiosos por parte do Imperador Teodósio macularam o espírito até então inerente aos Jogos, que eram celebrados livres de quaisquer influências externas. Daí a necessidade de se cultuar, até hoje, o princípio de que os Jogos Olímpicos devem acontecer livres de qualquer tipo de discriminação ou influências políticas, étnicas ou religiosas.
O Movimento Olímpico foi retomado muito mais tarde, pelo educador e pedagogo Pierre de Fredy, o Barão de Coubertin, que apresentou a ideia em um congresso internacional sobre educação, em Paris, em 1.894. Coubertin propunha retomar o Movimento Olímpico como uma forma de revolucionar, incrementar, aperfeiçoar o sistema educacional.
Olimpismo e educação tem tudo a ver. E por isso que essa história tem que ser contada nas escolas brasileiras, como parte do curriculum escolar. Não apenas a educação física deve integrar a grade escolar com a mesma relevância que as demais disciplinas, mas igualmente a história do Olimpismo deve ter seu papel de destaque.