O programa de Gestão, Ética e Transparência, conhecido como GET, é necessário. A sua implantação foi um ponto muito positivo. Porém, ele requer ajustes.
O GET tem que compreender e respeitar as particularidades de cada Confederação. Não é correto, tampouco possível, exigir de todas as modalidades que cumpram padrões iguais, ou similares, com relação aos itens que compõem o GET. Há Confederações que estão estabelecidas há mais tempo, que possuem outras fontes de recursos, enquanto outras são mais recentes e vivem exclusivamente de recursos da LAP. Entendendo a realidade de cada entidade, reconheço que para algumas é muito difícil reunir voluntários para atuar em Conselhos de Administração, Ética e Fiscal. Não há pessoas que se dispõem a ocupar esses cargos. A exigência pura e simples, seca, de que todas as Confederações tenham em suas estruturas, indiscriminadamente, essas entidades, não é justo. Assim como também não é justo julgá-las e classificá-las como se fossem todas iguais.
Por isso que a AGENDA POSITIVA propõe que o GET seja aplicado levando-se em conta a realidade e as possibilidades de cada modalidade. E esses serão os ajustes que faremos, debatendo a questão com todas as partes. O Get não pode ser um mão pesada e indiscriminada nas cabeças das Confederações. Não adianta pedir algo a alguém, se esse alguém não tem condições de entregar. E compará-lo com outro que tem condições. Isso não significa afrouxar regras de governança. Ao contrário, significa tratar desigualmente os desiguais, ajudando cada esporte a crescer para que eles atinjam o grau de excelência desejado.
Nós temos propostas, que estão aí, desde fevereiro, para serem debatidas.