A Manutenção de um Símbolo Nacional.

O esporte tem legado para o Brasil uma série de ídolos e momentos que são marcas indeléveis na vida nacional. São tantas as glórias que nosso desporto tem produzido, que a todo instante elas são retratadas nas mídias como exemplos gratificantes para as novas gerações. Várias modalidades, sempre e cada vez mais, tornam-se referências.

Entre tantas, nesta publicação em especial quero chamar atenção para o basquete do Brasil. A camisa da seleção nacional de basquete é mítica. Em termos de conquistas internacionais, a Confederação Brasileira de Basquete (“CBB”) tem vitórias e ídolos comparáveis ao futebol. Senão vejamos: durante mais de quarenta anos o basquete do Brasil ocupou posição de muito destaque no cenário internacional, estando entre as cinco maiores potências do planeta. A começar pela medalha nos Jogos de Londres, em 1.948, a nossa CBB, técnicos, atletas e comissões técnicas ganharam cinco medalhas olímpicas, três vezes campeões mundiais, além de tantas outras medalhas em mundiais, panamericanos e sulamericanos.  Foram gerações de dirigentes, técnicos e atletas respeitadíssimos no esporte mundial. A CBB era referência em administração e sucesso, a tal ponto de seu antigo presidente, Antonio dos Reis Carneiro, ter sido eleito presidente da Federação Internacional de Basquete (“FIBA”) e comandado e entidade por oito anos consecutivos, de 1.960 a 1.968. Reis Carneiro integra o hall da fama da FIBA como um dos maiores dirigentes da história do basquete.

Podemos falar em Daiuto, Kanela, Ary, Edvar, Brito Cunha, Zé Boquinha, Miguel Ângelo, Barbosa, Mortari, Marson, Rosa Branca, Jatir, Sucar, Amaury, Wlamir, Vítor, Mosquito, Waldir, Edson Bispo, Ubiratan, Marquinhos, Hélio Rubens, Fausto, Carioquinha, Marcel, Oscar, Gilson, Adilson, Gerson, Israel,  Norminha, Maria Helena, Heleninha, Paula, Hortência, Janete e muitos outros. Podemos falar em Guy Peixoto, que também brilhou na seleção brasileira e, hoje, com o apoio da comunidade, luta bravamente para resgatar a mítica camisa verde e amarela do nosso basquete e inserí-la novamente entre os grandes.

O basquete brasileiro e a CBB sempre produziram talentos dentro e fora das quadras e por isso tantas conquistas. Guy Peixoto e sua competente equipe, com o apoio dos atletas, não está medindo esforços para recolocar nosso basquete no caminho certo. É seguro que ele conseguirá. Será a manutenção de um símbolo nacional que vai além do desporto. A CBB e o basquete do Brasil merecem.

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