Hoje o jornalista Demétrio Vecchioli publicou no UOL matéria em que noticia que o governo federal afastou do debate sobre o legado olímpico o Comitê Olímpico do Brasil (“COB”) e o Comitê Organizador Rio 2.016.
Leia aqui: https://olharolimpico.blogosfera.uol.com.br/2017/06/20/com-projeto-ignorado-cob-e-rio-2016-sao-excluidos-de-debate-sobre-legado/
Claro que para o melhor aproveitamento do que sobrou da aventura olímpica, o ideal seria que os níveis de governo trabalhassem juntos com o COB, Co-Rio 2016, Confederações, Federações, Ligas, Clubes, atletas e técnicos. Se os três níveis de governo deixaram de fora desse importante debate o COB e o Co-Rio 2016 é porque algo muito ruim está ocorrendo. Esse tipo de atitude não é praxe nas outras cidades que sediaram Jogos Olímpicos. Seguramente, governos e autoridades olímpicas não estão falando a mesma língua. O desentendimento entre eles deve ser grave. É sabido que durante os anos de preparação dos Jogos do Rio, Co-Rio 2016 e Prefeitura Municipal brigaram muito. Quando Eduardo Paes resolveu tomar para si a organização do evento e virar a principal imagem da Olimpíada carioca, o Co-Rio 2016 não gostou. Além de divergências sérias com relação à organização dos Jogos Olímpicos, também houve guerra de vaidades entre eles. Pelo visto, um ano após a Olimpíada, as rusgas prosseguem. Do lado do COB e do Co-Rio 2016, estarem alijados, ao menos por enquanto, das discussões sobre o legado olímpico, ao mesmo tempo em que mostra extremo desprestígio, livra a cara deles quando houver acusações de que o legado olímpico foi inútil e desastrado.
Antes da imprensa marrom falar alguma coisa deveria se informar melhor. Não sabem o que falam e falam somente parabenizem material pois infelizmente no Brasil esse tipo de imprensa vende.
Procurem informações mais precisas antes de falar do que não sabem.
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