Viu-se na semana que passou que Eduardo Paes resolveu diminuir, naquilo que cabe à Prefeitura do Rio, os repasses para o Co-Rio 2.016 de forma a evitar a gastança desenfreada. Na verdade, já há algum tempo parece que a coisa não anda bem entre Paes e Nuzman. Os verdadeiros motivos eu não sei.
Algumas fanfarrices parecem ter sido eliminadas e dinheiro público economizado. Aquela ideia tola de construir mais uma piscina no Forte de Copacabana para servir aos saltos ornamentais foi cancelada, pelo menos até agora. Era mais uma tentativa de ampliar as obras, ainda que temporárias, sendo que o Parque Aquático Maria Lenk poderá muito bem servir para essa modalidade.
Mas a pegunta que se há de fazer é: o Eduardo Paes cortou verba do que? Até hoje o Co-Rio 2.016 não tem um orçamento definido, o que é um descalabro. Eles tratam dinheiro público como se fosse deles. O correto seria não dar nem mais um centavo de dinheiro do povo enquanto o Co-Rio 2.016 não apresentar um orçamento detalhado de quanto vai nos custar essa aventura olímpica.
Vamos lembrar que em termos de orçamento essa gente do Co-Rio 2.016 é muito incompetente. O que fizeram nos Jogos Panamericanos Rio 2.007 é um exemplo de como não se deve fazer. A conta final custou 1.000% a mais ao contribuinte e ainda hoje o TCU analisa a gastança.
Reitero o que tenho escrito e falado há tempos: Copa do Mundo e Olimpíada, juntas, serão o maior escândalo financeiro da história do Brasil, cujo legado será lastimável.
Olá, Murray. Leio sempre suas publicações e as considero ótimas. Realmente o legado que será “deixado” tende a ser mínimo, infelizmente, e esse comentário eu vejo em outros lugares também. Em relação a incompetência das questões orçamentárias do Co-Rio, são de fato incompetências ou há algo esquisito nessa história?
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