A Academia Olímpica Brasileira Foi Criada Para Ser Inútil. Ao Menos Enquanto Não Sair Das Amarras Do Comitê Olímpico Brasileiro.

O Brasil possui grandes olimpistas,  mundialmente respeitados. Suas obras, ensaios, pareceres, artigos circulam pelos mais importantes meios acadêmicos que tratam do tema Olímpico. Paradoxalmente, a Academia Olímpica Brasileira é inútil. Foi criada de forma absolutamente ditatorial, com seus estatutos atrelados às vontades individuais do presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (“COB”). Os membros da Academia Olímpica Brasileira não têm, sequer, o sagrado direito de eleger os seus próprios dirigentes. O Presidente e a diretoria da Academia Olímpica Brasileira são escolhidos à partir do dedo de Carlos Arthur Nuzman. A produção intelectual olímpica nunca foi algo importante para Nuzman. Ele prefere fazer negócios com o esporte do que dar atenção à filosofia e ao pensamento olímpico. olimpismo para ele são cifrões e contar medalhas. Para que o conhece, sabe que ele atura os pensadores olímpicos (a0 invés de admirá-los0, porque pegaria muito mal simplesmente ignorá-los. Enquanto os outros Países organizadores de Jogos Olímpicos têm em seus comitês organizadores membros de suas respectivas academias olímpicas, Nuzman insiste em deixá-los marginalizados. Seria muito bom se os comitês organizadores  do Pan Rio 2.007 e das Olimpíadas Rio 2.016 tivessem professores de Olimpismo em seus quadros. A produção cultural olímpica do Brasil é proveniente das universidades e das pessoas que a compõem. A Academia Olímpica Brasileira não serve para nada, porque está vinculada aos caprichos e desejos do presidente do COB. Ela poderia ser de grande utilidade, se lhe fosse dada a liberdade de criação, de crítica, de pensamento, se gerasse os seus próprios destinos. Acho que os acadêmicos olímpicos do Brasil deveriam rebelar-se contra o Comitê Olímpico Brasileiro, exporem aquilo que pensam e exigir democracia.

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