A revista Veja deste domingo traz na capa a chamada para a matéria sobre a guerra do narcotráfico no Rio de Janeiro e, como não poderá deixar de ser, faz relação dos lamentáveis fatos aos Jogos Olímpicos de 2.016. A Veja estampa que faltam 2.473 dias para a solenidade de abertura das Olimpíadas na Cidade Maravilhosa. E lança o desafio aos organizadores: Será que nesse curto espaço de tempo o Governo do Estado vai resolver uma grave questão social que, há anos, arrasta-se para uma situação pior? Acho que a declaração do Governador Sérgio Cabral à revista está correta. Diz o político que não crê na resolução desse problema, de forma definitiva, até 2.016, uma vez que para atingir o ideal ainda há de se percorrer um longo caminho. Mas também afirma Cabral que em eventos da grandiosidade de uma Olimpíada, existe uma concentração brutal das forças de segurança (leia-se o exército), por algumas semanas que impedem ações como essas que aterrorizaram o mundo. Ou seja, é um pseudo estado de segurança que, findo o evento, esvai-se e tudo volta ao normal. Isso mostra que legado na área da segurança pública para a Cidade do Rio de Janeiro é carta fora do baralho.
Engraçado é o Comitê Internacional Olímpico (“CIO”) esforçando-se para dizer que esses atos criminosos não o preocupa. Duvido que os patrocinadores Top Sponsors do CIO não estejam com o nervos a flor da pele sobre os rumos que essa organização olímpica nacional irão tomar